quarta-feira, 13 de abril de 2011

Corpos amputados e protetizados: “naturalizando” novas formas de habitar o corpo na contemporaneidade

Corpos amputados e protetizados: “naturalizando” novas formas de habitar o corpo na contemporaneidade

Comentando o texto de Luciana L. Paiva

Na cultura ocidental o corpo apresenta o indivíduo. E a partir dele somos classificados e julgados.
E o que dizer dos corpos dissonantes, aqueles que não conseguem atender aos desejos da mídia? Os que não se enquadram no padrão de beleza e “perfeição”?
O estudo realizado por Paiva em uma clínica especializada em reabilitação e protetização reflete sobre como os indivíduos submetidos à amputação elaboram essa transformação.
Uma amputação, de acordo com os entrevistados no estudo, significa”a perda de uma referência, de uma identificação com relação ao outro...”, o corpo passa a ser um estranho para o próprio indivíduo.
A prótese muda a relação com este corpo mutilado, assumindo uma função de “acessório pessoal”, um prolongamento do próprio corpo.
A tecnologia possibilita aos indivíduos amputados uma nova maneira de viver, de se apresentar, transformando e ressignificando a própria imagem corporal.

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